O cenário Tempo de Verão da apresentação de Marcia Milhazes Cia de Dança, em 2004, se transformou em um conceito espacial baseado no formato de móbiles e ganhou os espaços de Museus, Instituições e Galerias de arte, a partir de 2008.
Os elementos e motivos são desenvolvidos a partir de meus desenhos e com referência nos adereços de Carnaval. Têm sido executados por artesões de escolas de samba. Com a coordenação de Sergio Farias e Glauce Milhazes, por artesãos da Imperatriz Leopoldinense (Gamboa, Gamboa I e II) e Gabriel Haddad e Leonardo Bora (Gamboa III) coordenando artesãos da Grande Rio.
Curiosamente as coreografias de Marcia Milhazes ingressam no ambiente das artes e desenvolvem um diálogo com o Gamboa. Um acontecimento, a formação de um ciclo, um ciclo infinito e pleno de harmonia.
Diferentes versões foram concebidas de acordo com especificidades dos espaços ocupados pela obra:
Gamboa – apresentado em duas versões, na Prospect 1 – US Biennal, em New Orleans; e na Fondation Beyeler, Basel (2010).
Gamboa I – desenvolvido em uma única versão, para o Paço Imperial, Rio de Janeiro (2013)
Gamboa II – três versões distintas, que se diferenciavam principalmente em relação a altura da obra, apresentadas no Jewish Museum, NY (2016); White Cube Gallery, Londres (2018); e Parque Lage, Rio de Janeiro (2019).
Gamboa III – desenvolvido para a mostra retrospectiva Beatriz Milhazes: Avenida Paulista, no MASP e Itaú Cultural (2020).